RESUMO DA MATÉRIA

Pesquisadores utilizaram análises computacionais para avaliar o desempenho de 10 medicamentos contra a variante Omicron, descobrindo que a ivermectina superou todos eles, incluindo o nirmatrelvir (Paxlovid), um novo medicamento da Pfizer que custou aos contribuintes US$ 5,29 bilhões (R$ 27,30 bilhões) e custa US$ 529 (R$ 273,00) por tratamento.

  • A ivermectina reduz a carga viral inibindo a replicação, reduz a infecção em 86% quando utilizada de maneira preventiva, acelera a recuperação, protege contra danos nos órgãos, reduz o risco de hospitalização e morte. Custa cerca de US $48 (R$ 247,69) e US $95 (R$ 490,23) por um curso de tratamento, dependendo da sua localização
  • O tratamento precoce reduz o risco de COVID com longa duração, que inclui condições de saúde física e mental. Segundo o cardiologista Dr. Peter McCullough, 50% dos doentes hospitalizados apresentam sintomas de COVID com uma duração mais longa
  • A África possui um menor número de casos, gravidade da doença, hospitalizações e mortes do que outras áreas do mundo, o que pode ser devido ao uso de medicamentos profiláticos para infecções endêmicas que trataram com sucesso o COVID

Por Dr. Mercola

Em quase nenhum outro momento da história houve esse nível de medo gerado no mundo todo, como experimentado até o momento entre 2020 e 2021. A profundidade e a amplitude das estratégias utilizadas para alimentar esses medos foram opressivas.

Autorizações de uso emergencial de medicamentos que não provaram ser eficazes em ensaios, mandatos de máscaras públicas para os quais não existem evidências científicas, a supressão e censura de informações de saúde aumentaram o medo do público sobre uma doença viral com uma taxa de sobrevivência de mais de 99%.

Infelizmente, muitas das primeiras estratégias eficazes de tratamento que podem ser utilizadas em casa também foram vítimas de censura. A ivermectina é uma dessas estratégias. Em uma análise computacional da variante Omicron contra diversos agentes terapêuticos, os dados mostram que a ivermectina teve os melhores resultados.

No entanto, quando você observa de maneira objetiva o que está acontecendo no mundo, o medo gerado não é unilateral. A supressão de informações por corporações, agências governamentais e a indústria farmacêutica é uma indicação de sua preocupação e até onde eles estão dispostos a ir para garantir que o nível de medo permaneça alto o suficiente para manipular o comportamento.

Considere as estatísticas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Em 2019, 4,6% da população dos EUA foi diagnosticada com doença cardíaca. A população no final de 2019 era de 328.239.523. Isso significa haver 15.099.018 pessoas com doenças cardíacas nos EUA em 2019. Houve 696.962 pessoas que morreram naquele ano de doenças cardíacas, representando uma taxa de mortalidade de 4,6%.

Isso é 20 vezes maior que a taxa de mortalidade por COVID-19. No entanto, essas mesmas agências não estavam fazendo "lobby" por mandatos contra refrigerantes ou alimentos carregados de açúcar; eles não estavam proibindo o fumo e não estavam exigindo exercícios, todos os fatores de risco para doenças cardíacas.

A censura e a supressão de informações prejudicaram o tratamento precoce do COVID-19 em muitas nações ocidentais. Até 2020, especialistas em saúde pública e a grande mídia alertaram contra o uso de hidroxicloroquina e ivermectina. Ambos estão na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde, porém os benefícios foram ignorados pelas autoridades de saúde pública e enterrados pela mídia.

O mais novo estudo de ivermectina mostrou os melhores resultados contra o COVID

Esse estudo no site de pré-impressão da Cornell University ainda não foi revisado por pares. Os pesquisadores utilizaram uma análise computacional para analisar a variante Omicron, que demonstrou uma apresentação clínica mais baixa e menores taxas de internação hospitalar.

Após recuperar a sequência completa do genoma e coletar 30 variantes do banco de dados, os pesquisadores analisaram 10 medicamentos contra o vírus, incluindo:

Nirmatrelvir

Ritonvir

Ivermectina

Lopinavir

Boceprevir

MPro 13b

MPro N3

GC-373

GC376

PF-00835231

Os pesquisadores descobriram que cada um dos medicamentos tinha algum grau de eficácia contra o vírus e a maioria estava atualmente em ensaios clínicos. Eles utilizaram docagem molecular para descobrir que as mutações na variante Omicron não afetaram de maneira significativa a interação entre as drogas e a protease principal.

Uma análise de todos os 10 medicamentos, descobriu que a ivermectina era o candidato a medicamento mais eficaz contra a variante Omicron. Os testes incluíram o Nirmatrelvir (Paxlovid), o novo inibidor de protease para o qual o FDA forneceu uma autorização de uso emergencial contra o COVID em dezembro de 2021.

Em outras palavras, a Pfizer lançou um novo medicamento que custou aos contribuintes norte-americanos US$ 5,29 bilhões (R$ 27,30 bilhões) ou US$ 529 (R$ 273.00) por curso de tratamento e que recebeu um EUA apesar da disponibilidade de um medicamento similar que provou ser mais eficaz e mais barato, com preço entre US$ 48 (R$ 247,69) e US$ 95 (R$ 490,23) para 20 comprimidos, dependendo da sua localização.

Como a ivermectiva funciona

A ivermectina é mais conhecida devido às suas propriedades antiparasitárias. No entanto, o medicamento também possui propriedades antivirais e anti-inflamatórias. Estudos mostraram que a ivermectina ajuda na redução da carga viral inibindo a replicação. Uma única dose de ivermectina pode eliminar 99,8% do vírus, em 48 horas.

Uma meta-análise no American Journal of Therapeutics, mostrou que a droga reduziu a infecção em uma média de 86% quando utilizada de modo preventivo. Um estudo observacional em Bangladesh, avaliou a eficácia da ivermectina como profilaxia para COVID-19 em profissionais de saúde.

Os dados mostraram que 4 dos 58 voluntários que ingeriram 12 mg de ivermectina 1 vez ao mês durante 4 meses, desenvolveram sintomas leves de COVID em comparação com 44 dos 60 profissionais de saúde que recusaram a medicação.

A ivermectina também demonstrou acelerar a recuperação, em parte inibindo a inflamação e protegendo contra danos nos órgãos. Essa via também reduz o risco de hospitalização e morte. Meta-análises mostraram uma redução média na mortalidade que varia de 75% a 83%.

Além disso, o medicamento também previne a transmissão do SARS-CoV-2 quando ingerido antes ou após a exposição. Somados, esses benefícios deixam claro que a ivermectina poderia eliminar essa pandemia.

Intervenção precoce reduz COVID e hospitalização de longa duração

Algumas pessoas que apresentaram COVID-19 parecem não conseguir se recuperar totalmente e se queixam de sintomas persistentes de fadiga crônica. Outros lutam com problemas de saúde mental. Um estudo, em novembro de 2020, descobriu que 18,1% das pessoas que apresentaram COVID-19, receberam seu primeiro diagnóstico psiquiátrico nos 14 a 90 dias após a recuperação. As condições mais comuns diagnosticadas, foram transtornos de ansiedade, insônia e demência.

Esses sintomas passaram a ser chamados de COVID de longa duração, COVID de longa distância, síndrome pós-COVID, COVID crônica ou síndrome de longa duração. Todos esses nomes se referem a sintomas que persistem por mais quatro semanas, após uma infecção inicial por COVID-19. Segundo o Dr. Peter McCullough, internista e cardiologista certificado pelo conselho, 50% das pessoas que ficaram doentes o suficiente para serem hospitalizados vão apresentar sintomas de COVID de longa duração:

“Portanto, quanto mais doente uma pessoa estiver e quanto maior for a duração do COVID, maior será a probabilidade de ter a síndrome pós-COVID. Essa é a razão de gostarmos do tratamento precoce. Ao encurtar a duração dos sintomas há menos chance de que a síndrome pós-COVID ocorra.”

Alguns dos sintomas comuns do COVID de longa duração incluem: falta de ar, dores nas articulações, memória, problemas de concentração ou sono, dor muscular ou de cabeça e perda de olfato ou paladar. Segundo McCullough, um artigo apresentado pelo Dr. Bruce Patterson na International COVID Summit em Roma, de 11 a 14 de setembro de 2021:

"... mostrou que em indivíduos que apresentaram doença COVID significativa, 15 meses depois, o segmento s1 da proteína spike é recuperável de monócitos humanos. “Isso significa que o organismo foi coberto com o vírus e passa 15 meses, de certa forma, tentando limpar a proteína spike de nossos tecidos. Não é de se admirar que as pessoas tenham a síndrome pós-COVID.”

Não é surpresa que estudos também tenham confirmado que a intervenção precoce melhora a mortalidade e reduz as hospitalizações. Talvez um dos maiores crimes de toda essa pandemia seja a recusa das autoridades de saúde reinantes em emitir orientações de tratamento precoce.

Em vez disso, eles fizeram todo o possível para suprimir os remédios que funcionam de fato. Os pacientes foram instruídos a ficar em casa e não fazer nada. Visto que a infecção piorou a ponto de quase morte, os pacientes foram orientados a ir ao hospital, onde a maioria era rotineiramente colocada em ventilação mecânica, uma prática descoberta como sendo letal.

No entanto, como o estudo apresentado e outros demonstraram, a ivermectina é um dos protocolos de tratamento bem-sucedidos que podem ser utilizados ​​contra o SARS-CoV-2.

A África possui uma menor taxa de casos e mortalidade, provavelmente de ivermectina

Em todo o mundo, os países adotaram abordagens diferentes para lidar com a propagação do vírus. As medidas tomadas na África variaram dependendo do país, porém as taxas de infecção e mortalidade foram de certo estáveis ​​e baixas em todo o continente.

No ano passado, foi observado relatos de pequenas áreas do mundo onde o número de infecções, mortes ou taxas de letalidade foi bem menor do que no resto do mundo. Por exemplo, o estado de Uttar Pradesh, na Índia, relatou uma taxa de recuperação de 98,6% e nenhuma outra infecção.

No entanto, todo o continente africano parece ter evitado o grande número de infecções e mortes previstas para esses países com pouco financiamento e cidades superlotadas. As primeiras estimativas eram de que milhões iriam falecer devido à doença, porém esse cenário não se concretizou. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chamou a África de “uma das regiões menos afetadas do mundo.”

Existem diversos fatores que podem influenciar a taxa de infecção na África. Um estudo do Japão demonstra que após apenas 12 dias em que os médicos foram autorizados a prescrever legalmente Ivermectina a seus pacientes, os casos caíram de maneira drástica.

O presidente da Associação Médica de Tóquio havia notado o baixo número de infecções e mortes na África, onde muitos utilizam ivermectina de forma profilática e como estratégia central para tratar a oncocercose, uma doença parasitária também conhecida como cegueira dos rios. Mais de 99% das pessoas infectadas com oncocercose vivem em 31 países africanos.

Além do uso da ivermectina na África, outros medicamentos também são comumente disponíveis, como a hidroxicloroquina e a cloroquina, há muito tempo utilizadas no tratamento e prevenção da malária, também endêmica na África. Nos EUA, o Dr. Vladimir Zelenko publicou resultados bem-sucedidos utilizando hidroxicloroquina e zinco contra o COVID-19.

Finalmente, a Artemisia annua, também conhecida como absinto doce, é uma erva utilizada em terapias combinadas no tratamento da malária. Foi utilizado na medicina tradicional chinesa por mais de 2.000 anos no tratamento de febre. Hoje em dia, a artemisinina, um metabólito da Artemísia, é a opção terapêutica atual contra a malária. A planta também vem sendo estudada desde o surto de SARS em 2003, para o tratamento de coronavírus, apresentando bons resultados.

Em outras palavras, seja por ‘design’ ou padrão, os medicamentos que provaram ser bem-sucedidos contra o vírus são comumente utilizados ​​na África para outras condições de saúde. Enquanto a Pfizer testa os efeitos de curto e longo prazo de um experimento genético na população de Israel, parece que um continente demonstrou que a administração de um medicamento barato de 30 anos, com um perfil de segurança conhecido poderia reduzir os casos, gravidade e mortalidade de esta infecção.

A pergunta que deve ser feita e respondida para chegar ao fundo dessa pandemia é: o que está cegando a grande mídia? Agências governamentais, especialistas em saúde pública, associações médicas, médicos, enfermeiros e seu vizinho de reconhecer e falar em apoio da Ciência?


Recursos e Referências